21.7.08

Me vejo careca e concentrado numa foto que ainda será antiga.
Ao fim da minha vida já terei criado e matado muitas pessoas. Não terei misericórdia nem com os que eu mais amar.
Meus amigos, espero lê-los. Vê-los bem situados nas principais cadeiras do nosso grande Brasil e do mundo.
Os dias serão melhores.
Aos que não quiseram me acompanhar, não consigo desejar mal e certamente serão citados e contados. Não deixarei que sejam esquecidos. Ninguém melhor do que eu para carregar todos por aonde eu for. Muitos estão aqui em meu quarto. Frio, mas meu.

Isto é um sonho. Não percebeste ainda?

Bem, esta música que estou ouvindo me lembra minhas últimas brincadeiras da infância. Não lembro de muitas coisas, além disso pouco posso afirmar sobre o se passava em mim. No entanto, dalgo tenho certeza. Eu devia estar apaixonado por uma menina que certamente não era a mais bela – como todas que se seguiram. Ela era a única que vislumbrava para minha vida. E desde aquela época eu tinha certeza que era você a minha escolhida.

Disso segue-se que a pergunta não é “como eu não poderia não me apaixonar por você?”, mas “como eu não poderia me apaixonar?

Não tente seguir meus passos rumo a um estilo como se ainda eu quisesse que também fosse o nosso.

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notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.