Sei que devo voltar a escrever a qualquer momento. Adianto que não vou falar dos grandes, claros e olhos que as circunstâncias do último sábado me colocaram de frente. Não vou falar do plano infalível de eliminar Artur Virgílio e Agripino Maia numa tacada só. Não vou falar do CAM. Não vou falar da final da Champions League. Não vou falar da célebre Coronation Anthem nº1 de Handel. Não irei falar da superioridade cultura clássica. Não irei falar das grandes narrativas. Não vou falar das mulheres que neste momento estão me amando e sofrem por não saberem. Não vou falar do gosto pela objetividade unificadora.
Escrevo porque me sinto obrigado. Não é a escrita que me obriga, uma grande bobagem isso. Qualquer coisa que não sofra não pode me obrigar a prestá-lhe contas. O que me obriga é a obra que diariamente tenho que levar à frente.
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