31.12.10

Mensagem para o ano novo

Se ao invés de amanhã ser um novo ano fosse o último dia de minha vida?
Seria só mais um sábado como amanhã será
Sem esperar muito do resto de meus dias

30.10.10

Onde nós começamos

Pouco trouxe de tudo que passei há cinco anos. Ainda que me esforce para sentir tudo daqueles dias novamente, só tenho nomes para coisas e imagens tediosas. Tinha prometido a ti levá-la para todo o sempre e, passado poucos anos, acabou ficando no mesmo lugar onde lhe aprendi. Todo sofrimento deixa de ser sofrido. Mas não é o que se quer? Não para mim. Houve muito de nós entre tudo.

O tempo age inexoravelmente.

13.10.10

Nós nos sabemos de cor, de cordis, by heart, par coeur

Já fui mais afiado. O tempo me tira o corte.
Isto foi há 4 anos neste mesmo blog, mas com outro nome. Pensava que hoje daria risada disso tudo, por outros motivos. Uma risada não solitária.

Vamos ser simples e diretos como ninguém é?

Nós nos lemos.
Nós falamos de solidão.
Não acreditamos em nada que é belo demais para ser verdade.
Nós nos sabemos de cor, de cordis, by heart, par coeur.E o tempo? Este passa, inexoravelmente.

E apesar de tudo, nada muda...
nem mesmo quando deixo uma carta sobre a sua mesa.

E por mais estranho que pareça,
aindo guardo o sorvete que tanto faz o sabor e que te ofereci.

Não há problema em ser tão geniosa, mas por que tão complicada?

12.10.10

Como é difícil enterrar pessoas vivas.

Sob as querelas acadêmicas e a política nacional, nada muda aqui embaixo. O mesmo tédio, a mesma mala pronta e as mesmas mulheres. Nem o vento não se atreve.

8.8.10

Por acaso encontrei o que me fez voltar

Faz quase um ano que não venho me refugiar aqui. Escrever perdeu o sentido, foi isto. Depois de mais de 300 postagens nada, absolutamente nada mudou.

Cheguei a pensar que longe daqui, longe das palavras, eu iria finalmente partir para o mundo para encontrá-la. Bem, eu fui. Encontrei várias. Nenhuma delas como a que escrevi aqui.

Minha vida não foi das melhores e muito menos das piores. As pessoas com que trombei em minha vida também são como minha vida. Por quê?

Por acaso ela entrou em minha vida. Por acaso, novamente. Como de se esperar, por acaso ela saiu. Tudo por acaso. Estou triste. Estou quase chorando. Estou quase nem aí, também. O mais engraçado é que desta vez nem tive culpa. Não houve tempo nem para um erro sequer. Em verdade, tudo foi pois nem chegamos entrar na vida do outro. Não sei com que palavras irei vê-la novamente.

Por isso é que voltei. Já que lá não consegui nada mais inspirador para viver do que já tinha aqui, nestes cadernos de mattar.

No mais, este lugar ainda me faz mal, muito mal.

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.