15.9.13

A falta de A.

Quis tocá-la nesta manhã de domingo.
Tocar Seu rosto.
Tocar Suas notas.
Tocar Sua luz.
Tive saudade dela neste momento.
Saudade De lhe escrever.
Saudade De lhe observar passando pelos corredores.
Saudade De desejá-la.


29.7.13

Bela. Sempre bela.

Continua bela. Os olhos, O sorriso, Os gostos. Continuam.

Uma breve mensagem dizendo "Olá!" ou algo mais simples. Seria um bom dia, uma boa noite. Algo não esperado (sem esperanças) por mim.

Continua bela, não deixará de ser.

Que não isso não morra, minha amiga. Não deixemos isso. Já não deixamos mesmo.

Terá minhas mãos e todo o meu cuidado para lhe receber.

A Cavalleria Rusticana me fez querer escrever agora. Sempre escuto. Música e sua imagem sempre me trouxeram até aqui. Sempre. Agora Nimrod. Sempre.





19.7.13

Tempo.

Não era nosso tempo. Não era mesmo. Não eramos para sermos.


Como termina? Não sei. Você não sabe. 


Estamos próximos? Sabemos que sim. E isso (não) nos mantêm atados.





















Ainda há o desejo. E não depois de tudo.

27.5.13

Entrega, luz, espera.

Sou sempre o primeiro a se entregar, e sempre o último a apagar a luz.
Entretanto, houve uma vez que uma pessoa já esperava pelo meu primeiro olhar.
Essa é a única luz a esperar que eu a apague.

13.3.13

Sem título.

A intensidade foi se tornando palavras amigáveis e educadas.
Havia sim educação antes. Mas era uma deferência a quem se tem admiração.
E de tão educadas, tornara-se um diálogo entre ainda desconhecidos que não iriam se ver mais.

Palavras complicadas e períodos confusos e sutilezas em demasia? São recursos de quem pouco vive.

10.2.13

Para a.

À noite tudo se passa da maneira que desejamos. Não à toa, consigo sonhar.

Cheguei de madrugada pensando que não foi por acaso que lhe vi. Tudo igual. Nada, absolutamente nada diferia.

Escrevi três páginas sobre tudo. Em três páginas acreditei que poderia lhe dizer. Ao fim da última linha me veio que três páginas não podiam mudar nada. O que são três páginas depois de anos? O que são três páginas diante do nada.

Quero acreditar que havia mais em seus olhos do que um reflexo meu.

3.2.13

A verdade sobre relacionamentos

A cada novo encontro, um novo jogo. Não adianta o que se aprendeu com os outros, pois as regras mudam. E nem sempre descubro quais regras são. Sim, há algo que se pode esperar: nada é por acaso.
É como se ela fosse um deus que se diverte com o meu ateísmo.

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.