1.1.12

A melhor mensagem para todos os anos

Minhas palavras há exatos 3 anos.

Espero para esse ano de 2009 menos promessas. Menos esperança. Menos universais. Menos seres imaginários. Menos tempo na frente do computador. Menos tempo escrevendo. Menos idealizações. Menos sonhos. Menos grandes e impossíveis amores. Menos amanhãs. Mas, mais ação, vida e manhãs.

Desejo o mesmo para sempre.

21.12.11

Tudo sobre mim.

Sem um pingo de inspiração e o coração cheio de alegria, falarei de mim.
Hum?
Estou em casa, finalmente. Agora escuto Gymnopedie. E vou repeti-la até terminar esta postagem. Depois irei dormir em minha cama. Meus olhos se enchem - e ninguém nunca me verá assim. É muito pouco que preciso? Acho que não. Minha casa e Gymnopedie são grandiosidades. Sim, eu sou menor que tudo isso e menores ainda meus vícios.
Quero o sol da manhã livre das nuvens porque amanhã vou lavar minha cachorra. Ao meio dia vou fazer meu almoço. E de tarde, encontrar meus bons amigos no Maletta. De noite, voltar para casa e fazer o rango dos justos: arroz, ovo, torresmo, linguiça, feijão e farinha. Depois minha cama. Minha saudade eterna de você - não há um dia sequer que não penso em ti. Depois meus sonhos.
Ai no outro dia, na quinta-feira, acordar, descer a escada, fazer o café amargo e esperar minha mãe acordar.
Isso nunca irá acabar. Jamais.

18.12.11

Motorcycle Diaries - Al otro lado del rio


Já devo ter postado antes.
Lembrei de Carine e a beleza dessa música associei a beleza dela.

Um coração que ama não faz mal. Eu devia ter entendido isso antes.

2.12.11

Vivência


A primeira vivência que chamei de amor foi justo aquela que não escolhi. Lembro-me do dia em que visitei um lar e, lá, ela estava. Ttudo antes mesmo de eu estar pronto para a vida. Ora, a vida era para ser construída ao seu lado. O mundo estava ainda por se fazer.
A segunda foi um ato da razão. Fiz minha escolha acreditando já saber distinguir o dia da noite, eu e outros, subsumir conceitos, e que o mundo, na verdade, me constrói junto com as minhas obras. Insistia em seguir meus juízos, pois tinham fundamentos palpáveis: as minhas lágrimas. Acreditava estar certo em perseguir a vida que escolhi, mesmo que a vida de minha escolhida já estivesse em progresso e nunca próxima de mim.
Hoje, creio estar em liberdade.
“Mas, estas a fugir e é somente isso o que faz. Isso é liberdade?”
Mas consigo novamente escutar Debussy, belo como se pertencesse somente a mim e antes de tudo.

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.