E lá parece tudo em paz
De branco lendo naquela mesa da frente, onde todos podem ver
Concentração e a mão sob o queixo daquela forma de sempre e sempre
E esta música ao fundo é calma
Aqueles signos que me levam a escrever e que penso que já escrevi
A tristeza habitual, a poesia habitual, o cansaço habitual,
O hábito de habituar-me sempre a ti
Os desencontros face a face
As bobagens ditas e esquecidas
As cartas lidas, compreendidas e não respondidas
Sempre um novo ponto em comum: jazz
E lá tudo parece paz
Todos podem ver naquela mesa de frente a poesia habitual
A concentração e os signos de sempre e sempre
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