24.3.08

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O que se quer com pequenos textos direcionados a amigos e raríssimos admiradores? Os contadores informam muitas visitas e nunca quanto são os leitores. Quantos realmente se esforçam para compreender pequenos textos ou cada um dos pequenos parágrafos que os compõem? Acredito que, além do esforço, conhecer o autor é fundamental o que implica numa redução acentuada do número de compreendedores. Também acredito que a inúmeras interpretações possíveis revelam facetas que jamais poderia imaginar estarem ali em cada linha minha e que são igualmente legítimas; cada um meu conhece da sua forma. Pessoas que suponho que me conhecem, seja de qual forma for, já extraíram as mais conflitantes leituras de cada uma das pequenas obras de meu espírito. Logo, e por fim, conhecer ou não o autor não ajuda muito na correspondência entre a minha intenção e os estados que provoco.

Entender cada parágrafo meu como uma pequena obra de meu espírito é o que eu aconselho. E saiba que é um pequeno espírito. Lendo-me não me percebo como mesquinho ou ressentido. Um pouco piegas dependendo da lua, admito. Sou pequeno pelo pouco que sei e o mínimo esforço em superar-me. Pequeno é apenas um estado e não uma condição minha, por enquanto.

Gostaria que algum dia minhas pequenas obras sejam lembradas como “portentosas”. Exatamente como “portentosas” seria suficiente. É uma excelente palavra. Retiro a palavra da portentosa obra que é a infindável construção da sociedade brasileira, obra de todos os tipos de espíritos.

Está cada dia mais penoso escrever e uma causa é este mundo que não para de crescer.

20.3.08

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Procurando frases que rendem numa quinta quente e de nuvens esparsas.
Desatracar de pensamentos óbvios ou transformá-los é o móbil destes dias.
Não há algo que seja eterno, menos esta minha crença. Crença ou não, não precisamos de tanto tempo, logo, tudo bem.
As estrelas são o sol que se estilhaçou em milhões. Como nada precisa ser literalmente entendido.
The stars are blazing like rebel diamonds cut out of the sun.
Há palavras que são bobagens quando lidas e inspiradoras quando cantadas. Se Deus cantasse...
Parágrafos podem se seguirem sem prestarem conta ao anterior e tudo fazendo tanto sentido ao fim do post. Parece que é assim que pensamos. Pequenas ilhas de significado. Assim comecei a escrever certo dia. Não sou mais o único que escreve assim.
Esta semana descobri uma pequena flor no semi-árido entre o sol e a miséria. Ela veio sob meus cuidados. Hoje não sei dela; quem sabe segunda, já no outono.
A virtude dos dominados é sempre ambígua. A virtude dos olhares ainda mais.

14.3.08

Descubri que até aqui tem lan house, num pedaço do Jequitinhonha. É bom e ruim. Bom ler meus e-mais, msn e GTA. Ruim vir até aqui e fazer coisas que sempre faço. Perco meu tempo em busca alguma palavra que me conforte, de preferência aquelas que me fazem ver que não sonho sozinho – não estou falando do exército de reserva e nem de reservistas. Faltam 2 minutos e 10 segundos para terminar o um real que paguei para navegar e o Blogger não entra nem fudendo. Vamos esperar até amanhã novamente.

12.3.08

Dream Theater - Erotomania

Finalmente vi estes caras ao vivo!!!
Só de pensar que já toquei Erotomania inteirinha me dá uma saudade...

Dream Theater - Hollow Years (live in Budokan)

Entre o clássico Atlético X Cruzeiro e o Dream Theater não pensei duas vezes. Finalmente irei vê-los ao vivo acompanhado de muita cerva!!!

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.