22.8.15

08.09. Só chuva na minha capital. Só.

02.09. Há calor, mas há muito vento também. Debaixo da sombra do teto o vento esfria, mais ainda do que aplacar o calor. São 9 horas da manhã e tudo a essa hora é aceitável. As manhãs da vida já estão passando e a idade da razão está aí bem próxima. A lição mais importante é não responder emails assim que chegam, mesmo os que pedem urgência. Vou lá e tomo café. Amargo, quente e seguido por um suspiro. Depois inspiro até sentir os pulmões no seu limite. Quanta força consigo assim... Fiz isso hoje enquanto pensava em você minha tão querida amiga e leitora, a qual todos os dias espero um mensagem de bom dia.

27.08. Esquece tudo. Preciso sair o mais breve de onde estou. Tudo está parado como o ar desse agosto, seco, quente. Não estou no lugar que quero. Não estou fazendo o que pensei em fazer. Talvez esteja com a pessoa certa. Ela me faz bem, mas não é suficiente para se aquietar. Mas... Acorde cedo e durma tarde! Tenho um semestre longo pela frente, uma tese para concluir. Essas obrigações me seguram, em uma posição que não quero, mas me seguram.

25.08. O sol das 16 horas no meio do ano é fantástico. Tenho gostado mais dele do que as madrugadas. Na madrugada todos dormem - e como o mundo se torna belo. Só que sob esse sol, o meu cansaço se torna milhões de idéias. - Sei que entre elas está a que procuro. Só uma.
De certo, que eu não queria estar aqui. Tenho como certeza que meu lugar é onde posso mornar a alma o dia todo. Um lugar frio e sem muitas pessoas. Já vivi no sul, agora vou procurar o norte.

Sim.

21.8.15

algumas palavras em comum. uma frase parecida. talvez uma coincidência, talvez para parecer coincidência. 4 meses fora, e ao voltar na terça, já me acho na quinta. me alegro. e me alegro novamente. ainda tenho você comigo.
bela a foto vermelha: os lábios que quero, os olhos claros, a posição das mãos que revela espontaneidade. bela também a foto só com o rosto que encontrei do lado: agora é uma boca, e a desejo mais.
fim-de-semana de trabalho adiante. sozinho, no fim das noites, tentarei não pensar. tudo pode retornar ou me levar a sumir por mais 4 meses.

28.4.15

Um ardor que irradia do meu peito às extremidades do meu corpo, quando sinto o que me liga ao que tive de nós. Pouco é sempre o que temos de qualquer coisa que importa. Resignar-se é o fim do aprendizado.

Aline.

21.4.15

Sobre como as coisas irão terminar, o que espero?
Muito pouco.
Nada irá ser como todos queriam no início de eu começar tudo isso.
Os motivos, as culpas estão nas mãos de muitas pessoas que conheci e criei.
Se me vejo como cúmplice? Neste exato momento em que lhe digo, e em todos os demais em que me lembrar do estou lhe dizendo agora, não.
Quem escolheu esse caminho não foi eu. Todas as vidas negadas e interrompidas foram escolhas de pessoas que eu já fui e espero não ser novamente.

4.4.15

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.