3.2.13

A verdade sobre relacionamentos

A cada novo encontro, um novo jogo. Não adianta o que se aprendeu com os outros, pois as regras mudam. E nem sempre descubro quais regras são. Sim, há algo que se pode esperar: nada é por acaso.
É como se ela fosse um deus que se diverte com o meu ateísmo.

12.1.13

26.12.12

The Continuance (with lyrics) - With Johnny Cash and Roseanne Cash. In American River by Jonathan Elias

O grande rio e Johnny Cash. Johnny Cash, seus ancestrais e seus filhos.
É de se orgulhar de tudo isso.
A história dos Cash.



The Continuance - Jonathan Elias

The American river lives inside our souls… It spills onto the soil we touch, and it spreads it’s wisdom to those within reach. The struggle to remain pure is clouded by fear and deceit. Alone on it’s journey, through freedom, travelling fast against rocky ideas, to questions we ask in silence… and the answers live in peace… The river’s life, it runs through the American spirit…

My ancestors on my father’s side came to America in the middle of the Seventeenth century. The original Cash was a mariner named William, from County Fife in Scotland, who sailed across the Atlantic and settled in Salem Massachusetts. His sons and daughters, and grandchildren and great-grandchildren, spread south to Virginia and Georgia and Arkansas… they never went farther west than the Mississippi Delta. They were sailors who became southern farmers, but no musicians appeared until my Dad, J.R. Cash was born in 1932. Now in the twenty-first century, the sailors and farmers have disappeared, but musicians, singers and song writers are spilling down through the modern generations.

I am part of the river of souls who make up the sliver of America that belongs to mariners and musicians, those who love the sea and those who’ll make music. The ocean and the soil, the body and the soul… the words and the music. I am at the congruence of sea and dirt, and it becomes a song. I am from a long line of American without illusions. We became who we were. The river I sail is one of longing for what I already have, and ache to be who I already am. American without illusions… a member of the world… captain of melody… sower of words. The river and the ocean are closing tight.

22.12.12

Antes do mundo acabar...

As pessoas estão cada vez mais estúpidas. Falam com propriedade somente de coisas inúteis - o que até soa óbvio. Do carro, do time de futebol e da merda do celular. Compram roupas para o fim do mundo e pregam esperanças de uma nova civilização em acordo com um moralismo do século retrasado. Complicado.
Hoje temos mais grana no bolso, porém muito mais delírios de emergentes que escrotizam o que acham que deixaram de ser e ainda menos a noção de bem-estar social e coletivo - o mérito que defendem vê com ira o coletivo como uma condição, preferem dizer que é pregação de incapazes. Assim, aguardo as novas gerações que estarão aí daqui a 50 anos ou mais, e com um pouco de sorte menos manipuláveis. Até lá essas opiniãozinhas que defedem já devem ter ido pro brejo junto com nossas sagradas classes medianas: também compostas de pessoas burras e, diferente das demais, muito bem situadas na vida - e sabemos muito bem o porquê.
Tenho conhecido pessoas simplórias e banais em todos os lugares: nos bares, nos blogs, no trabalho, no ponto de ônibus, na sala de aula. Não tem como fugir. Elas costumavam ser mais na delas, mas agora não se pode conversar meia hora sem ouvir algo estúpido, muito estúpido até. Na minha percepção, todos se esforçam em uma coletiva auto-superação, visto por eles como uma evolução: quem se extremar primeiro vira o centro das atenções e aumenta suas chances de ser odiado e copiado. Isso é visto como marca de um personalidade "forte", de quem não se importa com a opinião alheia. "Eu falo na cara o que penso!" Tudo bem, também que ser notado, mas é tanta bobagem que sai dessas bocas... E ser bonitinha ou bonitinho não alivia nada. O phona é que esse comportamento tem se disseminado. Ô preguiça... Por falar em boniteza, as mulheres estão cada vez mais belas, e na mesma proporção, cada vez mais sem encanto. 
Sim, estou com uma preguiça insustentável de tão pesada.

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.