3.2.08
Início de post
Acordei com a seguinte dúvida: a carta que envio é a mesma que chega? - ou: o post que escrevo é o mesmo que é lido?
2.2.08
Primeira nota
Procurava a mais bela das mulheres no acaso – quantas vezes já imaginei um esbarro na biblioteca. A qualquer momento ela apareceria. Até a encontrei. Pena que ela não me procurava. Mas por que queria a mais bela das mulheres? Argumentos psico-sociológicos são tão fúteis perante a força dessa pergunta. O mesmo se aplica ao porquê de uma vida menos ordinária?
Hoje apenas procuro uma bela mulher mais pelo medo de ficar só. E para isso basta ser apenas bela.
13.1.08
9.1.08
3.1.08
Amanhã
Amanhã não terá nada de inesperado. A viagem será para um lugar que nunca viu nem
sobre a escrita: Não adianta criar mundos que você não poderia pisar. Não adianta criar mundos que outros não podem pisar.
1.1.08
Coisas surgem... sem pressa.
Surgiu na minha cabeça há dois meses atrás.
Quieto a ficar pensando quando estou decidindo o que fazer depois de acordar, quando não trabalho, e depois do almoço. Vejo o indivíduo descer a minha rua, pegar o seu ônibus e tudo começar. Este não desce no ponto de sempre, na verdade é nesta escolha que tudo começa. Ele subitamente decidi bater na porta de quem nunca o esperava. Não podemos saber como será recebido porque não sou eu que escrevo a história de quem receberá a sua visita. Pelo que consigo antecipar, a reação será tão inesperada quanto a sua visita. Ao final daquela noite ele acordará com a cabeça ensangüentada e dentro de um carro que se acabou numa árvore. Não consegui entender o que tem haver a visita à moça e quase perder a vida num acidente e nem o que é aquela mochila cheia de papéis sujos de graça e dinheiro atrás do banco do carona. Bem, espero explicitar muitas coisas ao fim deste texto, coisas que nem nosso indivíduo saberia dizer e que nem eu poderia supor sobre os móbeis que movimentam os homens. Criou diversas estratégias para persuadir aquela moça e nunca de ir até a sua casa. Não criou, nem mesmo pensou. Em uma fração de tempo sua mão tornou-se mais pesada e puxou a corda que dá sinal para o motorista parar o ônibus e com a porta traseira aberta diante de si desceu como se alguém lhe empurrasse. Não pensou: “Vou dar sinal.” Atos insignificantes abrem portas. Mas atos insignificantes fazem com que encontremos um dedo anular dentro duma mochila cheia de papel engraxado e notas de cinqüenta? Certamente um ato dentre milhares e milhões que se acumulam na história de cada indivíduo faz com que sua vida dobre uma esquina e não retorne. Se uma viatura encontrasse o rastro do carro que desceu ladeira abaixo espatifando numa frondosa árvore e aquele dedo em seu poder não saberia explicar nada do ocorrido e dificilmente acreditariam nele já que nem alcoolizado estava. Não é uma história simples e nem próxima de revelar algo. Sobre o dedo, também não faço idéia. Ele não é das melhores pessoas deste mundo. A sua bebedeira é aceitável, até lhe dá um charme. Quando adolescente praticou vandalismo. Já se envolveu em muitas brigas. Alguns o consideram racista e homofóbico o que ele não aceita: “Tenho amigos negros e um amigo bicha”. Nasa disso, no entanto, permiti-nos inferir que pode ter arrancado o dedo de alguém ou algo pior. Os atos não precisam de bilhete para mudar a vida de alguém. Não importa quem arrancou e por que o dedo com uma aliança com o nome de uma mulher para que os dias de nosso indivíduo tome um rumo inesperado por todos. Temos duas mulheres nessa história: a que ele ama e a que o cara sem dedo carregará ainda por um tempo antes de perdê-lo.
Este é um trecho do prefácio de uma longa história.
notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.
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Até o momento, só sentimento. Tudo vago, fora de ordem e com tanto sentido. Se mais vago, mais alto são as edificações simbólicas e mais per...
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Me And My Bass Guitar Victor Wooten My name is vic i'm gonna do a lil trick i'm gonna play my bass without usin a pick travel round ...