Penso no rosto com que gostaria de acordar nesta manhã. O barulho desta chuva fina fez meu sono melhor. Também fez meu rosto leve. É leveza é ainda distante de como eu gostaria. O fim de noite foi duro. Fiz questão de não voltar para casa só, esperei a companhia do amanhecer. Fiz questão de chegar ao meu quarto junto com o sol: eu entrando pela porta e ele pela janela e por todas as frestas.
Pouco importa o que eu conjeture. Subitamente não a vi mais. Parecia acompanhada. Procurei um tempo em todos os quadrantes, entre todos os rosto. Suas amigas papeavam jovialmente na grama, ficou a imagem da atmosfera nobre que as envolvia. Prossegui. Vagando em círculos descobri que pouco importa se venho ou não escrever. Pouco importa preservá-la aqui, onde em mim há calor. Esta descoberta me cansou. Exausto, continuei vasculhando a festa. Não era apenas ciúmes e nem a vontade de poder libertar-me. Caso os encontrasse, você e o vulto de constituição baixa, pediria ao garçom mais uma dose do seu melhor conhaque para esquentar o peito. Bebê-lo-ia, sentado despojadamente, admirando até onde cheguei com carga tão pesada sem a lente de nenhum dos vícios herdados, sem rancor. Poderia até acenar para você, sorrindo, para que entendesse que para que eu possa ser menos triste você precisa ser feliz, seja com quem for. Sendo feliz não teria o que me escrever e menos olhar-me com a clareza de seus olhos. Pouco importa o que eu conjeture, nunca irei saber o que se passou nessa noite. Essa dúvida não é um vício herdado, é natural. É natural de quem ama.
PORRA! TUDO TEM DE SER TÃO DIFÍCIL, POR QUÊ?!!! Nem sempre o barulho da chuva e o cinza me acalmam.