13.10.10

Nós nos sabemos de cor, de cordis, by heart, par coeur

Já fui mais afiado. O tempo me tira o corte.
Isto foi há 4 anos neste mesmo blog, mas com outro nome. Pensava que hoje daria risada disso tudo, por outros motivos. Uma risada não solitária.

Vamos ser simples e diretos como ninguém é?

Nós nos lemos.
Nós falamos de solidão.
Não acreditamos em nada que é belo demais para ser verdade.
Nós nos sabemos de cor, de cordis, by heart, par coeur.E o tempo? Este passa, inexoravelmente.

E apesar de tudo, nada muda...
nem mesmo quando deixo uma carta sobre a sua mesa.

E por mais estranho que pareça,
aindo guardo o sorvete que tanto faz o sabor e que te ofereci.

Não há problema em ser tão geniosa, mas por que tão complicada?

12.10.10

Como é difícil enterrar pessoas vivas.

Sob as querelas acadêmicas e a política nacional, nada muda aqui embaixo. O mesmo tédio, a mesma mala pronta e as mesmas mulheres. Nem o vento não se atreve.

notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.