Te pergunto: será que desta vez dará em algo? Se eu acreditar que sim o devo fazer? Primeiramente, devo te dizer que a amo? Ou devo aguardar mais olhares para ter certeza que quer escutar isso? E se quer escutar isso de mim, como te dizer? Deveria eu te escrever cartas que nunca sei se são lidas? Digitar cartas que não sei até onde as interpreta como quero? E se porventura espera cartas, responderia a cada uma ou pelo menos uma? Há outra maneira que não cartas para te dizer? Quer meu novo telefone? Quer que eu te ligue? Ou seria melhor que eu te procure no bar de sempre? Era você hoje de óculos escuro? Bem, se você quer, o que devo fazer? O que acha de um contive a um café? Devo te aguardar no começo da tarde numa mesa onde pode me ver facilmente? Me diga, o que devo fazer? Continuo a esperar a cada texto seu e a cada aparição? Mas se você cruzar por mim e não olhar em meus olhos? Devo entender que será como sempre foi, ou melhor, como sempre nunca foi? Devo entender que devo permanecer distante para nós não nos percebemos? Me vê pelos seus óculos escuros? Tem pressa? Que sou para você? Quer que eu te alcance?
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notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.
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