O texto é espontâneo. Brota tanto das obrigações acadêmicas quanto de um semblante leve. De um livro imposto surge uma prazerosa leitura ocasional que gera mais prazeres. Não subestime nenhum livro! (até o Paulo Coelho, que não li e não gostei...) Engraçado!, tenho usado a palavra “semblante” muitas vezes e só agora percebi isto, também uso muito “engraçado”. O gosto pela palavra “semblante” veio após uma procura no Mirador. Já a palavra “inexorável”, que gosto e nem uso tanto, surgiu d’O Amanuense Belmiro, livro imposto a princípio. Neste caso, a princípio, o dever transformado em prazer para suportar de bom grado o fardo e, por fim, o prazer lutando para não voltar a ser dever. Coexistir, talvez. Não me lembro de onde tirei boa parte das palavras que gosto. Sei que algumas foram-me dadas por pessoas que gosto em suas “casas” e “moradas”. Outras foram roubadas, “certamente”. “Resta” falar também das que abracei em momentos difíceis e deram coragem de ver os “sorrisos” como promessa e certeza de uma vida menos triste. Também ensinaram-me a versar sobre as chatices que encontramos nas diversas “esquinas” da vida. A “miséria” que veio de uma leitura de anos atrás uso para falar desses medíocres e mediocridades. Pena que tenho pouca pena e memória para usar só palavras que gosto, mas tenho imaginação para transformar cada palavra que uso em minha mais nova “namorada”.
28.11.07
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