28.11.06

Fique à vontade, paranóica. Não há problema em você divulgar tudo o que já escrevi - que é realmente rídiculo como se deve ser. Não seja mais patética do que realmente é, aceite tudo isso de forma mais digna.
Seguindo o que o anônimo disse, você só é uma diversão para os raros momentos em que não tenho o que fazer, uma caricatura de fisionomia muito disforme e, pelo drama dos últimos dias, infeliz.
Só te amei no momento em que você ou eu escrevia. Momentos lindos, sem dúvida, mas não mais que isso. Nunca fui tolo para acreditar em algo além. Você é apenas um artefato de sonhos imediatos, não preciso ser baixo para que entenda a extensão do que falo.
Aproveite a raiva que tem de mim - não ódio, porque é fraca para esse tipo de coisa - e escreva uma poesia de tarde que só os seus "amigos" irão acolher por pena de ti.

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notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.