Hoje temos mais grana no bolso, porém muito mais delírios de emergentes que escrotizam o que acham que deixaram de ser e ainda menos a noção de bem-estar social e coletivo - o mérito que defendem vê com ira o coletivo como uma condição, preferem dizer que é pregação de incapazes. Assim, aguardo as novas gerações que estarão aí daqui a 50 anos ou mais, e com um pouco de sorte menos manipuláveis. Até lá essas opiniãozinhas que defedem já devem ter ido pro brejo junto com nossas sagradas classes medianas: também compostas de pessoas burras e, diferente das demais, muito bem situadas na vida - e sabemos muito bem o porquê.
Tenho conhecido pessoas simplórias e banais em todos os lugares: nos bares, nos blogs, no trabalho, no ponto de ônibus, na sala de aula. Não tem como fugir. Elas costumavam ser mais na delas, mas agora não se pode conversar meia hora sem ouvir algo estúpido, muito estúpido até. Na minha percepção, todos se esforçam em uma coletiva auto-superação, visto por eles como uma evolução: quem se extremar primeiro vira o centro das atenções e aumenta suas chances de ser odiado e copiado. Isso é visto como marca de um personalidade "forte", de quem não se importa com a opinião alheia. "Eu falo na cara o que penso!" Tudo bem, também que ser notado, mas é tanta bobagem que sai dessas bocas... E ser bonitinha ou bonitinho não alivia nada. O phona é que esse comportamento tem se disseminado. Ô preguiça... Por falar em boniteza, as mulheres estão cada vez mais belas, e na mesma proporção, cada vez mais sem encanto.
Sim, estou com uma preguiça insustentável de tão pesada.
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