29.10.08

Este é o post 300.

Nada aqui é por acaso.

Esta noite tá mal contada.

Para você, Joãozinho, sempre há uma musa, como sempre há um objeto para toda intenção. Se ela existe, me ama ou já se foi, não faz diferença. O que importa é..., bem, passar o tempo - sem apelar para vulgaridades, vontade de transcendência ou propósito de felicidade. E escrever é sempre bom.

Para mim, Luciano Mattar, e esse é todo o nome que tenho, também pensava que era mais de dois nomes e sempre perguntava para meu pai onde o outro estava escondido. Bem, ele disse que dois já dava para tudo que eu quisesse na vida. Hoje, se ele estivesse aqui falaria que um já era suficiente porque nunca precisei do segundo para chegar onde estou. Ora tenho um blog com endereço próprio e bons leitores, como Anderson Xavier. Pouco, sim, claro, mas se passa o tempo, bem.

Para você, que hoje não sei mais o status que possui dentre os acima, valeu a pena. Se valeu!, tudo foi por você, não todos os 300, mas quase todos. Passamos o tempo, inventando problemas, tragédias, estórias, poemas, citações de Pessoa, de filósofos, plagiando sem citar fontes, escondendo nossos nomes para os demais, ofendendo-nos, proporcionando felicidades curtissímas, acompanhando os passos e olhares de todos os que fomos. E escrevemos bem. Eu te amo.

Amanhã irá chover como sempre nos dias que chove.

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notas de um dia de cão. esse é o nome do livro. um livro a duas mãos.